CURADORIA
Selfies, quem nunca?
A autorrepresentação do ser humano sempre foi atividade cotidiana. Das pinturas rupestres às selfies, qual a intenção e possível distinção inscrita nesse processo? Representar sentimentos em imagens já é tarefa difícil. Se autorrepresentar e incluir nessas imagens sentimentos e sensações pessoais, é um duplo processo. Descortinar, expor, organizar, compor, se assumir e tudo isso, artisticamente.
A diversidade das mulheres desse projeto é perceptível e ao mesmo tempo, todas se unem sob as mesmas causas internas, cujo gatilho é a pandemia Covid-19.
A coincidência das dificuldades, atividades e sensações une o grupo nessa exposição. Transformar as dores, os partos, as mortes, as aprendizagens e encantamentos em fotografias, desafio cumprido à risca!